Esboço apenas para estudo
Maquiavel: marco histórico
Antes de Maquiavel
- Violência é uma intervenção na ordem social
- Regimes autoritários (tirania, etc.) eram considerados perversos e consequentemente proscritos.
- Violência era considerada uma manifestação passional, força não controlada.
- Violência: disfunção política.
Depois de Maquiavel
- Violência é um meio político
- conceito: violência econômica; emprego é calculado cientificamente; aplicação com precisão; baixo custo de vidas e material; o fim justifica os meios; ciência militar.
- É necessária uma análise empírica: causas, função e relevância política da violência, da agressão e do conflito social.
- Não partir de preceitos e, sim, basear-se em manifestações sociais e suas características contrutivas e consequências.
Maquiavel
Concepção do homem (pessimismo antropológico)
Natureza humana: egoísta e malvada, diferente da religião
Paixões: organizar naturalisticamente e subordinar mecanicamente
Obs.: isto requer um egoísmo maior. O Príncipe deve não ser bom, pois o Estado é o fim último. Portanto, os fins justificam os meios.
Trata-se de um realismo amoral, baseado na eficácia, isto é, resultado prático: pragmatismo.
a) Realismo político, baseado no pessimismo antropológico
b) Novo conceito de virtude (Virtú). O Príncipe deve governar eficazmente o Estado e resistir à sorte. O Príncipe deve ser temido ao invés de ser amado.
c) Renovação da vida política.
Princípio: verdade efetiva das coisas = a realidade é política. Isto é diferente de a busca de como as coisas deveriam ser = Ética.
POLÍTICA X ÉTICA
Isso implica na aplicação de métodos extremamente cruéis e desumanos, evita-se o meio-termo, por exemplo: guerra, sim, diplomacia, não.
- O político não deve confiar no aspecto positivo do homem.
- Nega-se qualquer valor espiritual e transcendente, ético e religioso, pois o Príncipe, ao invés de ser amado, opta por ser temido.
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