Marx
O Estado é invenção da classe dominante, é a forma pela qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer seus interesses, segue-se que todas as instituições comuns passam pelo intermédio do Estado.
No comunismo, o Estado tende a desaparecer, pois não havendo mais classe dominante, é desnecessário haver Estado.
Weber
Discorda de Marx e de sua concepção dialética da história, pois atribui ao Estado uma força coercitiva legítima. Este poder de Estado, manifesto através do Governo, tem poder legítimo sobre os governados, pois possui a tarefa de elaborar e garantir o funcionamento da estrutura jurídica, política e econômica, às quais o indivíduo está sujeito (leis).
Durkheim
Dentro da sua concepção de "solidariedade orgânica" da sociedade moderna, o Estado é autoridade e, com isso, reconhecido como algo superior por todos.
"As naturezas individuais nada mais são do que a matéria indeterminada que o fator social determina e transforma. Certos estados psíquicos, como a religiosidade, o ciúme sexual, a piedade filial e o amor paterno, longe de serem inclinações inerentes à natureza humana, derivam da organização coletiva (...). Com esse conceito de fato social, fica evidente a coerção que ele, o fato social, exerce sobre o indivíduo a partir do exterior". O indivíduo obedece a uma estrutura jurídica, política e econômica que é o Estado.
Portanto, o Estado tira daí a sua legitimidade; a sociedade moderna, com a sua estrutura orgânica, onde grupos diferentes, classes diferentes são diferentes porque exercem papéis e funções diferentes, não é divergente, pois o conjunto todo é entendido como um organismo, portanto harmonioso. As diferenças têm a sua origem na divisão do trabalho social.
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